Tânia Sousa acaba de integrar a equipa da Lavradores de Feitoria – projecto duriense que une 15 produtores e 19 quintas, distribuídas pelos três sub-regiões do Douro, na produção de vinhos com as marcas ‘Lavradores de Feitoria’, ‘Gadiva’, ‘Três Bagos’, ‘Meruge’ e ‘Quinta da Costa das Aguaneiras’ –, reforçando assim o departamento comercial e de vendas da empresa. Tânia vai reportar directamente à administração da empresa, ficando responsável pela coordenação e acompanhamento das empresas que distribuem os vinhos da Lavradores de Feitoria.
A promoção dos vinhos da Lavradores de Feitoria em feiras, provas, jantares vínicos e outros eventos destinados a clientes (lojas especializadas, canal HoReCa e moderna distribuição) e ao consumidor final vai também ser assegurada por Tânia Sousa. O desenvolvimento de campanhas, a gestão do site e a alimentação da página de Facebook vão também estar a cargo desta jovem enóloga.
Com 32 anos, Tânia Sousa é licenciada em Engenharia Agronómica, com especialização em Viticultura e Enologia, no Instituto Superior de Agronomia (ISA). Posteriormente fez uma pós-graduação em Wine Business, ministrada pelos Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e Instituto Superior de Agronomia, ambos da Universidade Técnica de Lisboa. Durante a licenciatura fez dois estágios de vindima em Portugal – na Quinta do Monte d’Oiro, em Alenquer, e na Cortes de Cima, no Alentejo – e um na Kendall Jackson, na Califórnia. Foi no produtor alentejano que desenvolveu o seu trabalho de fim de curso, inovador para a altura: fermentação de uvas tintas em barricas de madeira de diferentes origens e com diferentes tipos de leveduras.
Foi no terreno que descobriu uma nova (para si) faceta do mundo vitivinícola pela qual se apaixonou. Ao aperceber-se que o trabalho junto do consumidor e a sensibilidade de mercado são de extrema importância para o delineamento da estratégia de um produtor, começou a despertar em si o interesse pela área comercial de vinhos, tendo investido numa experiência profissional, que mais tarde se transformou em carreira, nessa vertente. Daí até integrar, em 2008, a Sodicel foi um passo bastante curto.
Nesta distribuidora de bebidas assumia a gestão do portefólio de vinhos e a relação com os produtores; prestava apoio técnico às equipas de vendas; e fazia consultoria especializada aos clientes do canal HoReCa, sempre em parceria com os produtores. Em 2013 a Sodicel foi comprada pelo grupo Heineken, passando a chamar-se de Novadis. À gestão da categoria de vinhos, acumulou a de bebidas espirituosas, função ocupada até abraçar este novo desafio. Quase sete anos que lhe deram a oportunidade de trabalhar com cerca de duas dezenas de produtores de elevado renome e reconhecimento nacional e internacional, tais como Sogrape, José Maria da Fonseca, Quinta do Vallado, Herdade do Rocim, Quinta da Lagoalva, Herdade dos Coelheiros, João Portugal Ramos, Casa Burmester, Monte da Ravasqueira, Niepoort, Herdade da Malhadinha Nova, Adega de Borba, entre outros.